5 drinks clássicos para acompanhar a rainha Elizabeth II em sua rotina etílica

O clássico Dry Martini, o favorito da Rainha Elizabeth II (e do 007). (Foto: iStock)

Esta semana, a notícia de que a rainha Elizabeth II, da Inglaterra, consome quatro drinks diários causou comoção na internet. De um lado, uns criticavam as injustiças do tipo "eu não tomo metade disso e morro de azia", de outro houve quem questionasse o volume ingerido na rotina etílica da monarca, levantando dúvidas sobre eventuais malefícios em relação ao consumo de álcool.

Como a gente aqui adora comer e beber — com moderação, viu, realeza? — selecionei cinco drinks clássicos que você pode preparar em casa para acompanhar a majestade em sua dolce vita. Não coloquei caipirinha por razões óbvias: certeza de que todo mundo tem aquela receita matadora.

E sabe o melhor? Beber em casa é mais barato que ir a bares superchiques (crise, né, povo), então dá para investir em bebidas de melhor qualidade. Moderação, gente, moderação:

Gim-tônica
De acordo com o relatório publicado no jornal "The Independent", Elizabeth mima-se diariamente com um coquetel de gim com dubonett (tipo de aperitivo à base de vinho), limão e gelo antes do almoço. Se quiser apreciar essa bebida tão típica da Inglaterra (lembra do gim Vitória, amplamente consumido no livro "1984", de George Orwell?), opte por um gim-tônica. Mais fácil, impossível: só colocar uma dose da bebida em um copo alto, com gelo, e completar com água tônica. Rodelas de limão são uma boa adição. Hoje em dia é possível encontrar gim de excelente qualidade no Brasil. O Arapuru, por exemplo, é 100% nacional e feito artesanalmente com ingredientes selecionados. Acho chique.

Dry Martini
Outra bebida que faz parte do cardápio diário da rainha é, adivinhe, o Dry Martini — não por acaso, também o favorito de James Bond. Clássico em todos os filmes, o 007 sempre pede esse drink e lembra ao bartender para prepará-lo "batido, não mexido", com vodca no lugar do gim. Uma receita clássica leva 3 cubos de gelo, 2 doses de gim e 3 gotas de vermute seco branco (tipo Noilly Prat). Os ingredientes são batidos numa coqueteleira (ou mexidos), então o drink é coado e servido naquele copo lindo, em formato de triângulo, com uma azeitona espetada num palito. Não esqueça de torcer uma tirinha da casca de um limão sobre a taça, para finalizar.

Negroni
Já que a rainha gosta tanto de gim, por que não um Negroni? Esse coquetel vintage andou fazendo sucesso recentemente, tem até gente fazendo versões engarrafadas. O lance deste drink é o amargor: ele combina gelo, uma parte de vermute, uma parte de campari e uma parte de gim (por exemplo, 30 ml de cada). Coloque tudo num copo baixo, complete com mais gelo, se quiser, e finalize com rodelas de laranja. Classudo!

Aperol Spritz
Este é para aqueles dias em que a gente gostaria de estar passando férias no verão italiano. Certeza que a rainha aprovaria, pois outra bebida que ela não dispensa é um bom champanhe diário, e o Aperol Spritz também leva borbulhas. Num copo alto e bojudo (ou numa taça grande), misture três partes de prosecco (espumante italiano), duas partes de Aperol (bebida italiana amarga feita com laranja e ervas), uma parte de água com gás (ou club soda). Coloque algumas pedras de gelo, uma fatia de laranja, sirva, e sinta o sol sobre a sua pele.

Mint Julep
Lembra de "O Grande Gatsby"? Este é o drink por excelência desse grande romance norte-americano, de Scott Fitzgerald. Leva só coisa boa: hortelã fresca, açúcar e bourbon. É praticamente uma homenagem à ex-colônia britânica, mas como resistir à refrescância deste coquetel? Bem simples de fazer: macere as folhas de hortelã fresca em um copo alto e adicione um pouco de açúcar ou simple syrup (uma calda facílima feita com partes iguais de açúcar e água, aquecida até apenas o açúcar derreter, mas sem mudar de cor; resfrie antes de usar), cubra com gelo picado e adicione bourbon a gosto. Saúde! Ou melhor, cheers!